quarta-feira, 16 de julho de 2008

Conheci um cara...


Tava andando um dia, e conheci esse cara.
Tipo meio estranho, andava com um livro de filosofia e outro de matematica, e olhava muito pro ceu.
Ele dizia que amava uma estrela, sim, existem milhoes de estrelas, mas ele amava uma delas.
Dizia ainda que lembrava da estrela toda vez que olhava a flor, logo, toda vez que via a flor, lembrava da estrela.
Dizia tambem que a borboleta é a flor que conseguiu ser livre, logo a borboleta o lembrava da flor que o fazia lembrar da estrela.
De dia, ele lembrava da estrela, praticamente tudo o que via o fazia lembrar de sua querida estrela
Disse que quando via um barco, lembrava de uma epoca na qual estava perdido num mar vazio, e sua estrela lhe fez companhia.
E que quando via um sorriso, lembrava de todos os bons momentos no qual sua alma foi feliz so de olhar a estrela
Quando via um coracao lembrava da forca que o seu amor pela estrela lhe dava, o coracao dele batia mais forte toda vez que pensava nela.
Quando via o sol, e era aquecido por esse, lembrava que mesmo sendo mais distante, a sua estrela podia o esquentar mil vezes mais.
Nas horas que lhe restavam, procurava em seus livros de filosofia aprender o suficiente para aproximar se de sua estrela.
Se a filosofia nao lhe caisse bem, procurava em seu livro de matematica encontrar a posicao exata de sua estrela.

E de noite, procurava sua estrela.

Quanto mais procurava sua estrela, mais encontrava coisas interessantes, mas nunca chegava a sua estrela.
Ele dizia que o brilho daquela estrela era o responsavel por toda luz da sua vida e que aquilo bastava. E seguia procurando a sua estrela.

Cara estranho esse meu amigo, gosto de gente estranha.

Um comentário:

Unknown disse...

Incrivel esse texto!