segunda-feira, 20 de julho de 2009


Não sei quem lê o que eu escrevo, as vezes passo o endereço para alguem, amigo amor amiga, sei la, as vezes passo. Mas nao conheco muitos do que passam por aqui. O que é muito esquisito.
Longe, muito longe, de me comparar com o cara, mas usando umas palavras que eu ouvi (em um DVD é claro...)- "O que é estranho naqueles que te ouvem é que muitas vezes eles nem percebem que passam a saber aquilo que existe de mais intimo, aquilo que mais envergonha, aquilo que mais tentamos esconder.", quem disse isso nem disse com as mesmas palavras, porque escrevi de cabeça mesmo, mas que falou alguma coisa assim falou, quem ouviu sabe, quem nao ouviu fica só com a frase mesmo, assim elimino qualquer referência.
Nessa coisa, duas coisas são bem esquisitas, isso mesmo, duas coisas da coisa...



Uma é que muitas vezes é melhor conversar com os desconhecidos, não existe sentimento nem relação, só eu penso assim? Esquisito.



Outra é ser tão dificil e vergonhoso falar sobre sentimentos, como se depois de, sei lá, 1968... tivessem proibido o "papo profundo" é, veio o AI-5, depois foi embora o AI-5, mas ficou a censura, depois de inventarem o prozac então além de proibido ficou..."prozáico", a coisa tá totalmente "out", sorria e dance ou use um dos recursos, logo os dicionários de farmacologia serão leitura obrigatória.



O único problema disso é que daqui um tempo a coisa mais interessante e mais reacionária que faremos será assistir ao Faustão, ou num ato de extrema rebeldia passaremos o dia na internet olhando a tela bem de pertinho.



Agora vou sair, daqui a pouco comeca a novela das 7, o cara é o Chico Buarque e já que falei um posso falar outro, Geração Coca-Cola, Legião Urbana.



Abraços, valeu por passar por aqui.

Devo estar ficando louco.
Devo ter nascido com um a menos ou coisa assim.
Nao, acho que nao, acho que as coisas sao assim mesmo,
nao, nao acho nada...

Prefiro ficar quieto, assim quem sabe nao sinto nada.
Saco, continuo sentindo, e quanto mais penso no vazio, maior ele fica.
Normal, isso e existencialismo, eu devo estar triste...
Eu quero ela, mas nao posso querer.
Entao nao quero, vou esquecer, rasgo os cantinhos dos meus livros
me livro daquela planta que me lembra ela.
Mas nao quero esquecer dela.
Preciso esquecer.
O silêncio e a felicidade, sao ela.
Aqueles idiotas primitivos sao ela.
Cala a boca, pára os dedos e esquece ela.
Depois eu volto a escrever.



Não quero, quero gastar cada palavra relacionada a ela
vou esquecer do papo e do sexo.
Como?
Ela ficou no meu estômago, trava minha boca

Cala a boca seu idiota!
Ja está dito, esquece.
...
Esquecida, foda-se.

sábado, 11 de julho de 2009

Reflexoes dos 21.


Esse computador chato me enxe o saco. Um tipo de amigo esquisito que me ilude, finge que me da o mundo mas apresenta apenas imagens frias. É um prozac virtual, um antidepressivo cuja formula carrega bits e megabits e age na parte do cerebro responsavel pela fuga DOS problemas.


Santa nerdice, o google, a velocidade fascinante daqueles filmes cheios de imagens rapidas, as bundas peitos o sexo perfeito e a danca, todos assim, sem virgula mesmo, imundando meu mundo quebrando, distorcendo, destruindo os muros que antes avisavam onde terminava a fantasia. Nunca avisaram, mas deveriam.


E a teoria ? Limitada, limitante fascinante, ante ante ante, o eco faz parte da didatica.


O texto deve ter estrutura, deve ter foco, escreva em prosa, limite de linhas argumente usando o senso comum, me agrade, um pouco irritante. Faz parte do jogo, no caso do Cazuza o jogo era dele, no meu caso, nem sei qual é o jogo.

Hoje faço 21, quando era crianca pensei que seria astronauta. Nunca fui a lua mas descobri algumas estrelas por aqui mesmo, so nao me avisaram que a maioria delas seria cadente, cortaria o céu e num movimento répido desapareceria. Numa frase bonita "A efemeridade das coisas".


Aprendi a manter o silêncio e a romper com este apenas quando necessario, e de preferência no papel, porque assim tenho tempo de revisar.

E aprendi também a tomar cuidado com os idiotas, descreve-los é idiota.


Agora sou um cara mais direto, chego na cara da cachorra e digo "Ai mina, vamo transá?", nunca dá certo, ou apanho ou me envolvo, acabo fodendo, nesse caso prefiro omitir o reflexivo.


Bão, agora vou parar de escrever, será que passo?

Isso respondo quando fizer 22.


Valeu por ler meus textos viu ?

Abraços ou beijos, ou abracos e beijos ou...ou.



Ps. Desculpem os erros de portugues ou falta de acento, se releio, perco a coragem de postar.