terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mais um pouco sobre o amor.


O amor não parece ser chama, que se apaga com o tempo.

Parece mais ser chama que se esconde com o tempo, sempre disposta a reacender.

Se apaga, nunca foi amor.


Muitos chamam o amor passado de cicatriz.

Digo outra coisa sobre ele.


Primeiro, digo que amor não é ma-chu-ca-do

Logo...

Não pode ci/ca/tri/zar.


Depois, afirmo que, se amor fosse machucado

No dia que virasse cicatriz, deixaria de ser.

Amor nunca deixa de ser.


Posto isso, volto para a chama.

E vou ainda mais longe...

Digo que amor, nem chama é.

Porque a chama queima algo.


O amor é esse algo.

Amor é combustível infinito de sua própria chama.

Nunca apaga,

As vezes se acalma, m a s a p a g a r n ã o


O amor, fechado em si mesmo

Combustível da própria chama

Acaba por amar a si mesmo

nunca permite seu fim...

Nenhum comentário: